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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Petronas aguardará processo da OGX para decidir sobre parceria

A petroleira estatal malaia Petroliam Nasional (Petronas) informou nesta terça-feira que vai esperar por uma decisão da Justiça sobre o pedido de recuperação judicial da OGX antes de decidir sobre um acordo de 850 milhões de dólares com a companhia brasileira.

"No momento é uma questão muito sensível, já que eles já entraram com o pedido. Aguardaremos a decisão", disse o presidente-executivo da Petronas, Shamsul Azhar Abbas, em conferência sobre os resultados trimestrais da companhia.

"Não estamos em uma posição para dizer nada além disso".

A OGX, do ex-bilionário Eike Batista, que entrou com pedido de recuperação judicial no final do mês passado, disse recentemente que esperava que o acordo com a Petronas fosse para arbitragem.

Dentro do acordo com a Petronas, está a venda de participação de 40 por cento pela OGX em dois blocos na Bacia de Campos, incluindo o campo de Tubarão Martelo, onde a endividada OGX poderia iniciar a produção na segunda metade deste mês.

O campo é uma das alternativas da petroleira para gerar receita, num momento em que enfrenta sérias dificuldades de caixa.

PETRONAS TEM LUCRO

A petroleira malaia divulgou um aumento de 16 por cento no lucro líquido no terceiro trimestre, beneficiada por uma demanda maior por óleo e um retorno à produção no Sudão do Sul.

O lucro líquido no período de julho a setembro da Petronas subiu para 14,47 bilhões de ringgits malaios (4,52 bilhões de dólares).

Níveis de produção maiores e ganhos cambiais devem impulsionar os resultados para o ano inteiro, disse o presidente-executivo nesta terça-feira.

A produção total doméstica e internacional da Petronas no trimestre alcançou 2,06 milhões de barris de óleo equivalente, ante 1,90 milhão no ano passado, à medida que a empresa retomava as operações no Sudão do Sul e aumentava a produção na Malásia, no Iraque e no Canadá.

Nos primeiros nove meses do ano a produção cresceu 6 por cento ante o mesmo período do ano passado.

(Por Al Zaquan Amer Hamzah)

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