O líder do PSDB afirmou que a ação dos
manifestantes causou caos nas ruas da capital paulista e prejuízo ao
patrimônio público. Para o senador, os “baderneiros”, como chamou os
manifestantes, não são verdadeiros usuários de transporte público.
- Ônibus depredados, estações do metrô
saqueadas, patrimônio privado, bancas de jornal incendiadas, prejuízo
aos lojistas, que tiveram que fechar os seus estabelecimentos antes da
hora, prejuízo enorme para os trabalhadores, para aqueles que são
realmente usuários do transporte coletivo à diferença da maioria desses
baderneiros, que não se servem nem de ônibus, nem de metrô – afirmou.
O senador disse que o transporte
público nunca poderá ser gratuito, porque senão o preço será pago pelo
contribuinte. Nunes disse que toda gratuidade tem um custo, como a
gratuidade de passagem aos idosos e o desconto concedido aos estudantes,
que custaram, segundo o senador, R$ 1,2 bilhão aos contribuintes
paulistanos em 2012.
- Os ônibus não são movidos a
ideologia, os ônibus são movidos a diesel, alguns a gás. Isso custa. E
quem paga? Paga a tarifa e paga também hoje o contribuinte paulistano –
afirmou.
Para Aloysio Nunes, o núcleo dos grupos
de manifestantes pertence a pequenos partidos políticos, como o PCO e
PSTU, que, segundo ele, colocam-se à margem da democracia. Para o
senador, esses grupos e partidos “brincam de fazer revolução”.
- Mas é uma brincadeira sem graça, é
uma brincadeira fora de hora, uma brincadeira que custa caro e uma
brincadeira que poderá custar vidas – alertou.
O senador relatou que na noite de
quinta-feira, um policial militar quase teria sido linchado por
manifestantes. Ele disse que os manifestantes deveriam passar alguns
dias presos para terem tempo de ler Martin Luther King e Mahatma Gandhi.
- Quem vai para uma manifestação de
máscara, de capacete, com escudos improvisados, com pedaços de pau, não
está interessado em Martin Luther King. Busca, sim, a violência –
criticou.
Aloysio Nunes defendeu a ação da Polícia Militar e disse que nem mesmo um interesse legítimo justifica o vandalismo.
- A polícia tem que agir, sim, com
energia, para impedir que esses conflitos continuem degenerando em
quebra-quebra geral na cidade.
O senador, por fim, declarou o seu
apoio ao governador do estado, Geraldo Alckmin, mas criticou o prefeito
Fernando Haddad por ter dito que a Polícia Militar cometeu excessos,
antes da conclusão da investigação.
- Antes mesmo de conclusão de qualquer
investigação para dizer se houve, se tem havido ou não, excesso da
polícia, o prefeito da cidade de São Paulo vem a público para condenar
os excessos da polícia militar. Ele que até agora estava em Paris.
Chegou de Paris: “Há excesso da Polícia Militar” – criticou Aloysio
Nunes.
Agência Senado
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