O Brasil joga pro gasto, ou seja, não jogou um futebol exuberante, mas também, não jogou um futebol tão ruim. Envolveu uma seleção japonesa mediana, que evoluiu muito na marcação, porém perdeu muito em habilidade. Fred pouco pega na bola, joga quase estático.
Neymar ainda longe dos bons tempos de Santos, pelo menos dessa vez fez gol. Pouco, para o talento propagandeado pela mídia.
Paulinho mais uma vez mostra que volante bom, também marca gol, com mais categoria do que muito centroavante do país. O time ainda joga amarrado, as jogadas saem com muita força, é preciso muito esforço para trocar quatro passes seguidos, falta entrosamento, falta desenvoltura, falta... e como falta.
Pelo jogo de hoje, a seleção da CBF passa, com muita dificuldade, mas passa. Pode até ser a grande campeã, ninguém leva esse torneio tão à sério assim. As outras encaram essa competição como um período de aclimatação, servirá para encontrar os melhores lugares para treinar, concentrar, comer, etc. Uma espécie de pesquisa de campo para a competição do ano que vem. Essa sim, todos vão querer ganhar.
Vira e mexe, alguém compara a seleção brasileira com a seleção espanhola. O atual melhor futebol do mundo com o ex-melhor. A seleção espanhola chega com praticamente o mesmo time que foi campeão do mundo em 2010.
Organização? Talvez, mas nesse período quem foi a grande revelação do futebol espanhol? Ninguém, não apareceu nenhum grande talento para a "Fúria". São os mesmos jogadores, só que quatro anos mais velhos, mais cansados, com mais contusões. E o Brasil? Nesses quatros anos, apareceram Paulinho, Luis Gustavo, Oscar, Lucas, Bernad, etc. Nos mesmos quatros anos, grandes jogadores, todos com menos de 25 anos. Mesmo assim, nosso futebol está em crise. Imagina, se fosse a Espanha.
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