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domingo, 8 de junho de 2014

A polícia espanhola descobre o ‘caixa dois’ das partidas beneficentes de Messi

Os jogos de futebol supostamente beneficentes que o astro argentino do Barcelona, Lionel Messi, realizou durante os anos 2012 e 2013 em seis países americanos, dos Estados Unidos até a Colômbia, passando por México e Peru, estão sob suspeita judicial. A unidade anti lavagem de dinheiro de um departamento de elite da Policia Civil espanhola (a UCO) investiga cinco transferências bancárias de quase um milhão de euros procedentes dos organizadores de ao menos dois desses eventos beneficentes que acabaram em uma empresa localizada no paraíso fiscal de Curaçao (nas Antilhas Holandesas, sudeste do Caribe).

Os comprovantes dessas transferências contêm anotações manuscritas que sugerem que os destinatários do dinheiro foram “G. Marín-Messi”. Guillermo Marín é a pessoa a quem Messi entregou o gerenciamento de suas partidas beneficentes, denominadas Messi e seus amigos contra o resto do mundo.

Os investigadores acreditam que grande parte dos tais encontros amistosos foram organizados pelas mesmas pessoas encobertas em sociedades com nomes distintos.

O Juizado de instrução 51 de Madri abriu diligências relacionadas a estes eventos esportivos pelos crimes de lavagem de dinheiro e fraude fiscal. Essas investigações são separadas do processo que recentemente foi aberto pela Agência Tributária da Espanha contra Messi, por ele não ter declarado à Receita os pagamentos de seus direitos de imagem (o jogador depositou cinco milhões de euros em um tribunal para diminuir a responsabilidade penal no julgamento que acontece em pouco tempo em Barcelona).

Neste caso mais recente, os policiais investigam uma suposta trama colombiana que, em conivência com cidadãos espanhóis, utilizaria as partidas (altruístas) de Messi para lavar dinheiro do narcotráfico. E, também, as últimas atuações em três grandes cidades espanholas —nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2012 em Madri, Murcia e Barcelona— do famoso cantor mexicano Vicente Fernández, de sua turnê de 29 shows pelo mundo.

Vários jogadores do Barcelona negam ter recebido por atuar no evento
As primeiras investigações apontam que, embora tenham sido divulgados como jogos beneficentes, na realidade os jogadores que atuaram nessas partidas foram pagos. E que alguns desses pagamentos foram enviados ao paraíso fiscal de Curaçao. 



mais detalhes em: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/06/07/deportes/1402165208_753156.html

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