Páginas

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Caso da brasileira na Suiça

A brasileira, Paula de Oliveira, "supostamente" agredida por neonazistas, depôs hoje para o ministério público suíço e não negou o depoimento dado à polícia, ainda no hospital. Mas, tanto a imprensa brasileira como a imprensa suíça, já tratam a brasileira como culpada. Aqui no Brasil, já se usa "suposta vítima", dando credibilidade às investigações dos policiais suíços.
Mas nesse trecho do Estadão:
A integrante de uma comissão federal suíça admitiu que a população do país "não se importa com as vítimas de extremistas de direita" e alertam que, de fato, qualquer estrangeiro tem hoje "motivos para ter medo da violência dos grupos neonazistas". Em entrevista exclusiva ao Estado, a diretora da Comissão Federal Suíça contra o Racismo, Doris Ansgt, revelou que há de fato um mal-estar no país em relação à xenofobia.

"O público em geral não se importa com as vítimas dos extremistas. Qualquer um que se pareça estrangeiro ou que tenha pele escura tem razão de ter medo da violência", afirmou Doris. "Racismo, antissemitismo, islamofobia são inerentes às ideologias de extrema direita", disse. Doris Angst ataca também o comportamento da polícia local no tratamento de casos de racismo. "A polícia suíça é parcialmente cega quando se trata de casos de extremistas e de neonazistas", afirmou. Para ela, o comportamento de jovens extremistas contra os estrangeiros é um "reflexo dos sentimentos que vive a sociedade suíça".

Lembrando, que este caso não é o primeiro envolvendo estrangeiros "supostamente" agredidos por neonazistas e nas outras vezes também foi "comprovado" que era armação.

Ficam aqui algumas questões a serem respondidas:
Qual seria a credibilidade de um depoimento colhido ainda no leito de um hospital? Até que ponto a polícia suíça foi imparcial? Qual foi a influência do governo suíço no caso e qual seu interesse?

A verdade é relativa, já diziam os antigos filósofos, talvez nunca saberemos a verdade por trás disso tudo, de qualquer forma é quase certo que as investigações policiais acusem a brasileira de forjar a violência sofrida através de autoflajelação. É possível que os advogados dela induzam-a a assumir a culpa, assim sua pena será reduzida e ela poderá desembarca no Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE AQUI