Edivaldo Holanda Júnior, Eliziane Gama, Roberto Rocha e Tadeu Palácio conversam com o Portal Vermelho e esclarecem pontos cruciais na articulação política, sucessão e gestão da cidade.
Os quatro pré-candidatos abrem o jogo com exclusividade ao Vermelho.
Confira as entrevistas com cada um:
Confira as entrevistas com cada um:
TADEU PALÁCIO
Na sua opinião, qual será o papel de Flávio Dino nas eleições de 2012?
Flávio Dino representa o sentimento que cresce no Maranhão ao longo dos anos: o sentimento de mudança. Mudança no modelo de gestão, administração e relacionamento do governo com as pessoas. O primeiro passo nesse sentido foi dado na eleição de Jackson Lago a governador do Maranhão, quando aconteceu tudo aquilo depois do processo que abriram contra ele. Hoje, temos o Flávio Dino que representa essa mudança e ninguém é como ele. Há no Maranhão uma revolta com a política, mas ainda é uma revolta medrosa, e o Flávio Dino tem ajudado a trazer mais confiança ao povo do Maranhão, para que ele se liberte.
Flávio Dino representa o sentimento que cresce no Maranhão ao longo dos anos: o sentimento de mudança. Mudança no modelo de gestão, administração e relacionamento do governo com as pessoas. O primeiro passo nesse sentido foi dado na eleição de Jackson Lago a governador do Maranhão, quando aconteceu tudo aquilo depois do processo que abriram contra ele. Hoje, temos o Flávio Dino que representa essa mudança e ninguém é como ele. Há no Maranhão uma revolta com a política, mas ainda é uma revolta medrosa, e o Flávio Dino tem ajudado a trazer mais confiança ao povo do Maranhão, para que ele se liberte.
Qual é a prioridade para São Luís, no seu ponto de vista?
São Luís precisa, primeiramente,
resolver as necessidades básicas. Recuperação do modelo de Educação. Não
podemos compreender que as escolas comecem sempre o ano letivo
fechadas. O único ano em que João Castelo conseguiu abrir o ano letivo
na data certa foi em 2009, ano em que deixei tudo organizado ao sair da
prefeitura. Precisamos também encontrar um novo modelo para a saúde,
mobilidade e para a limpeza urbana. Hoje se gasta três vezes mais que
antes e a cidade está mais suja, com hospitais sucateados, o que não
aconteceu na minha gestão. São Luís precisa respirar uma administração
competente, que esteja integrada nacionalmente.
No grupo de oposição, existe mesmo possibilidade para uma candidatura única? Por quê?
Foi isso o que nós combinamos.
Divididos, acredito que favorecemos os adversários e temos que ter
sempre em vista o processo eleitoral de 2014. O que precisamos é de
maturidade neste momento para ver quem tem as melhores condições de
disputar as eleições com experiência e quem conhece o caminho das pedras
para fazer o melhor. Vou acompanhar o que o conjunto decidir, mas todos
nós precisamos ser sábios para ter discernimento de perceber onde estão
as melhores condições.
Em relação aos grupos políticos
tradicionais liderados de um lado por Roseana Sarney e de outro por João
Castelo, qual a sua avaliação?
Ambos são péssimos. O que Castelo está vivendo eu já vivi, mas dei
respostas muito mais rápidas aos problemas da cidade. Na minha época não
tivemos nenhuma greve porque fazíamos a interlocução democrática. Não
deixávamos que o problema crescesse a um ponto de não poder ser
resolvido. Quanto ao governo de Roseana Sarney, lá estive e nada vi
porque não participei de nada. Não tive espaço no governo dela, que
preferia fechar os olhos aos problemas do Maranhão.
Se o grupo de oposição se
dividir, quais são as possibilidades de aliar-se à candidatura de João
Castelo ou de alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo
Sarney?
Sou coerente. Construí minha vida na
esquerda desde 1988 até deixar a prefeitura em 2008. Sempre fui contra o
grupo Sarney e João Castelo. Por uma circunstância tive que entrar no
governo de Roseana Sarney, mas sai de lá com a certeza de que aquele não
era o grupo com o qual eu me identificava. Portanto, mesmo que essa
hipótese remota aconteça, com certeza não estarei ao lado de nenhum dos
dois grupos.
Edivaldo Holanda Júnior
Na sua opinião, qual será o papel de Flávio Dino nas eleições de 2012?
Flávio é o líder da oposição no Estado.
Hoje, os partidos do campo democrático seguem sua orientação política e
caminham juntos na construção de um projeto de governo que tem como
base, as eleições municipais deste ano. Sua participação ativa na
campanha, seu engajamento nessa luta é fundamental para que se amplie o
leque de vitórias e se estabeleça uma base sólida para concretização
desse projeto.
Qual é a prioridade para São Luís, no seu ponto de vista?
São Luís é hoje uma cidade destruída. A
educação, a saúde, a mobilidade urbana são o verdadeiro caos. Na saúde,
por exemplo, quando comparamos com outras capitais registramos os piores
índices. Não é possível mais se conviver com essa situação. Por essa
razão, um dos setores públicos que daremos prioridade é a saúde.
Outra prioridade é para educação, implantaremos uma educação pública de qualidade. Uma educação comprometida com o aprendizado de todos os seus alunos através da gestão eficiente e compartilhada. Iremos superar a fragmentação das políticas na área da educação, contribuindo para a convergência de ações que tenham como foco a aprendizagem dos alunos, domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da formação de valores e atitudes.
Outra prioridade é para educação, implantaremos uma educação pública de qualidade. Uma educação comprometida com o aprendizado de todos os seus alunos através da gestão eficiente e compartilhada. Iremos superar a fragmentação das políticas na área da educação, contribuindo para a convergência de ações que tenham como foco a aprendizagem dos alunos, domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além da formação de valores e atitudes.
Na mobilidade urbana, outra prioridade,
estaremos buscando novas alternativas para o trânsito e o transporte de
massa. A prioridade te que ser para o transporte coletivo em detrimento
do individual. A maioria das grandes cidades cresceu de forma rápida e
desordenada. São Luís não foi diferente, o transporte público não
acompanhou esse ritmo e as principais vítimas são as pessoas, cuja a
locomoção virou um penoso castigo diário.
No grupo de oposição, existe mesmo possibilidade para uma candidatura única? Por quê?
Claro que sim. Veja bem, há na
consciência de todos os companheiros pré-candidatos a convicção de que a
cidade de São Luís e o Estado do Maranhão são maiores do que nós e do
que qualquer interesse pessoal e subalterno. Há dentro de nós a certeza
de que desempenhamos um papel preponderante no resgate em relação ao
retrocessso que vive São Luís e ao atraso no Maranhão.
É nesse entendimento e no compromisso firmado pela unidade que acredito ser real essa possibilidade.
Em relação aos grupos políticos
tradicionais liderados de um lado por Roseana Sarney e de outro por João
Castelo, qual a sua avaliação?
São quadros políticos responsáveis pelo
atraso em que vive o Maranhão e pelo caos administrativo que se encontra
nossa Capital. Vejo com tristeza esta realidade, e ao mesmo tempo com
profunda responsabilidade com o futuro de nossa gente.
Se o grupo de oposição se dividir, quais sao as possibilidades de aliar-se à candidatura de João Castelo ou de alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo Sarney?
Se o grupo de oposição se dividir, quais sao as possibilidades de aliar-se à candidatura de João Castelo ou de alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo Sarney?
Não há menor possibilidade de seguirmos
com nenhuma dessas duas candidaturas. E também me recuso a acreditar que
qualquer um dos companheiros comprometidos com o projeto da oposição
falte com o compromisso público do consenso. A união deste grupo é o
grande passo para a eleição de Flávio Dino ao governo em 2014.
ELIZIANE GAMA
Na sua opinião, qual será o papel de Flávio Dino nas eleições de 2012?
Decisivo, pois Flávio Dino se consolidou
no Estado do Maranhão como maior liderança no campo progressista e a
Capital São Luís é uma cidade marcada por administrações que tem perfil
do campo de oposição. Portanto, como ele tem esse perfil, o
posicionamento dele define o processo eleitoral.
Qual é a prioridade para São Luís, no seu ponto de vista?
A cidade de São Luís foi abandonada
nesta ultima administração e não dá para escolher uma área, pois são
várias, essencialmente aquelas que são pilares da administração pública
como a saúde, educação, urbanismo e assistência social. Pela primeira
vez na história de São Luís, escolas foram fechadas pela Vigilância
Sanitária. Os hospitais funcionam como hospitais de guerra. A
pavimentação asfaltica e o saneamento básico não existem. E as nossas
crianças e adolescentes não tem a devida proteção como está previsto na
Constituição Federal.
No grupo de oposição, existe mesmo possibilidade para uma candidatura única? Por quê?
Acredito que existe sim, por que foram apresentados critérios que
estão sendo seguidos. Não tem porque não haver a unidade. Cada
pré-candidato ou pré-candidata ao vir integrar esta frente, veio na
certeza de que as condições de cada um seriam apresentadas e aquele ou
aquela que reunisse maior viabilidade teria a candidatura homologada.
Em relação aos grupos políticos
tradicionais liderados de um lado por Roseana Sarney e de outro por João
Castelo, qual a sua avaliação?
São dois grupos que tem muita coisa em
comum, porque representam o atraso, retrocesso e falta de uma política
responsável com o ideal de renovação, transversalidade, e visão voltada
para o ser humano. Por isso, que a nossa Capital e o nosso Estado estão
entre os mais pobres do Brasil.
Se o grupo de oposição se
dividir, quais sao as possibilidades de aliar-se à candidatura de João
Castelo ou de alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo
Sarney?
Da minha parte não há nenhuma
possibilidade, nem de aliar-se a um grupo, nem ao outro. Até por que meu
posicionamento sempre foi muito claro referente a estas duas
administrações.
ROBERTO ROCHA
Na sua opinião, qual será o papel de Flávio Dino nas eleições de 2012?
Terá o papel de um líder, a pessoa que
fará o chamamento a todos, liderando o processo e conduzindo a campanha
de acordo com todas as propostas de mudança que São Luís e o Maranhão
precisam.
Qual é a prioridade para São Luís, no seu ponto de vista?
O maior desafio de qualquer grande
cidade é estar em movimento, é fazer com que a cidade não pare. São
Luís, hoje, tem uma entrada de três mil carros por mês, mas a estrutura
da cidade não tem se adequado a essa exigência, e o direito de ir e vir
das pessoas fica prejudicado. A cidade necessita também de um melhor
atendimento de saúde e de educação de qualidade. O conhecimento liberta
as pessoas, fazem com que elas queiram mais e melhor. E tudo isso só
pode ser feito com uma gestão justa, democrática e sustentável.
No grupo de oposição, existe mesmo possibilidade para uma candidatura única? Por quê?
Estamos discutindo essa possibilidade há
meses. Passamos por altos e baixos e, apesar de tudo, acreditamos que
poderemos construir um grupo coeso. Não é fácil unir tantos partidos com
líderes expressivos em um único grupo majoritário, mas trabalhamos
nisso há meses para que possamos chegar a um denominador comum que se
adéqüe às condições eleitorais.
Em relação aos grupos políticos
tradicionais liderados de um lado por Roseana Sarney e de outro por João
Castelo, qual a sua avaliação?
O modelo de gestão de ambos é
absolutamente atrasado. Não se pode mais governar nenhuma instituição do
jeito que se fazia há 10, 20 ou 30 anos. O mundo evoluiu, a gestão
pública precisa ser cada vez mais integrada e em contato com a
população, tendo um sistema de planejamento eficaz. Sem uma boa gestão
não há um bom governo e a cidade e o estado precisam avançar muito para
fazer as entregas que a população precisa e pede.
Se o grupo de oposição se dividir, quais são as
possibilidades de aliar-se à candidatura de João Castelo ou de
alinhar-se a Washington Oliveira, representante do grupo Sarney?
Roberto Rocha é conhecido no Maranhão, mais no interior, é verdade,
mas quem conhece minha posição sabe que a gente tem rumo. O que temos
atualmente e muito semelhante aos governos anteriores. E o que eu posso
dizer é que minha pregação é semelhante à minha ação. Nós, no PSB,
buscamos um caminho novo junto com o PCdoB. Foram esses dois partidos
que deram início há um ano a esse processo de união da oposição que será
vitorioso, daí vieram os outros partidos para somar. Diante da hipótese
de isso não acontecer, todos poderão verificar que Roberto Rocha tem
lado e é o lado que o povo está. E, certamente, esse lado não é o
governo do estado e nem a prefeitura.
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