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segunda-feira, 26 de julho de 2010

CBF e o novo técnico!!!!!!

Depois de dispensar o ex-técnico Dunga de maneira suja, o senhor Ricardo Teixeira tentou contratar o técnico Muricy Ramalho, de maneira amadora. O convite para um encontro surgiu na noite de quinta (22/07), logo após o jogo do Fluminense contra o Cruzeiro, a "reunião" aconteceu em Golf Club do Rio de Janeiro, local com ares bem profissional. Pessoas da Mídia falam que não houve proposta financeira e o técnico ficou de responder após um contato com o Fluminense, que de maneira surpreendente não liberou o técnico, que por sua vez não tentou forçar sua saída do clube, algo que a maioria dos técnicos fariam sem pestanejar. O curioso foi ver a cara de surpreso de Muricy, quando na saída do Golf Club, repórteres da globo/sportv estavam a sua espera, como será que eles descobriram isso? Logo depois, Ricardo Teixeira dá uma entrevista exclusiva no Globo Esporte confirmando a contratação do novo técnico, alguém já viu Ricardo Teixeira conceder entrevistas exclusivas a outras emissoras? A ligação fraternal entre Globo e CBF talvez explique a omissão dos jornalistas da emissora em apontar falhas da entidade futebolística, de falar das irregularidades financeiras, ou seja, fazer qualquer crítica por menor que seja aos poderosos da CBF. Assim, a Globo ganha exclusividade em entrevistas de técnicos e jogadores, pode alterar horário de jogos, pode até "sugerir" convocações de jogadores. Essa relação promiscua entres esses dois agentes fazem o futebol deixar profissionais do futebol de fora da seleção, ou melhor, os melhores profissionais.
Será que o Muricy não aceitou apenas porque o Fluminense não o liberou? Será que não existe detalhes não esclarecidos? Onde esta toda a verdade dos fatos?
O Mano foi contratado de modo relâmpago, Muricy disse não e no mesmo dia, na mesma hora, o técnico corintiano aceitou a proposta. No mesmo dia, ele concedeu uma exclusiva para a Globo. Dessa forma, ele demonstra estar disposto a agradar Globo e CBF, convocar ouvindo os dois lados, se submeter aos caprichos globais como: antecipação de convocação, entrevistas em quartos, restaurantes, ou seja, transformar a Seleção em playground Global para Luciano Huck, Angélica, Ana Maria Braga, Faustão, etc.
Como técnico, apenas quem não conhece futebol pode imaginar um time jogando um futebol ofensivo, com muitos dribles e toques de bola, não será assim. O estilo de jogo do novo técnico não foge à tradição gaúcha de força, marcação, correria e pouco futebol arte. O Corinthians joga com 3 e até 4 volantes com um atacante, muita marcação e pouco futebol arte. A mudança de técnico não significará uma mudança tática e sim numa mudança de postura, ou seja, faça que o patrão mandar e tudo estará bem.

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